Elis Regina cantou que o “Brazil não conhece o Brasil; O Brasil nunca foi ao Brasil”. Acabo de ler um livro que é uma grande oportunidade de o Brasil conhecer o Brasil. O recém-lançado “Brasileiros” é feito de textos sobre grandes brasileiros, como Cazuza, Getúlio Vargas, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Luiz Gonzaga, Zilda Arns, Di Cavalcanti, Oscar Niemeyer, Dom Pedro I e Vladimir Herzog, entre tantos outros, escritos por não menos ilustres brasileiros como Paulo Ricardo, Fernanda Montenegro, Renato Aragão, Ancelmo Gois, Pedro Bial, Nelson Motta e Cacá Diegues.
Os artigos são intimistas e nos deixam orgulhosos de termos tido tanta gente bacana no Brasil. Mas são irregulares, alguns emocionam, como o de Fernanda Montenegro sobre Irmã Dulce; mas outros pouco acrescentam, como o autocentrado depoimento de Renato Aragão sobre Oscarito. No entanto, ao chegar à última página, respiramos um ar mais forte, capaz de jogar em nossos pulmões algum otimismo de que o Brasil, hoje tão maltratado por seus governantes, é capaz de superar esta fase sombria e voltar a ser um país com futuro.
Aproveito para registrar aqui que este blog faz nesta semana 1 ano. Agradeço a você, querido leitor e seguidor, por me acompanhar por aqui e desejo um 2021 cheio de bons livros, filmes, muita música e arte. Espero que possamos seguir juntos. Grande abraço!
English – Singer Elis Regina sang that “Brazil does not know Brasil; Brazil has never been to Brasil ”. I have just read a book that is a great opportunity for Brazil to get to know Brazil. The recently launched “Brasileiros” (“Brazilians”) is made up of texts about great Brazilians, such as Cazuza, Getúlio Vargas, Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Luiz Gonzaga, Zilda Arns, Di Cavalcanti, Oscar Niemeyer, Dom Pedro I and Vladimir Herzog, among many others, written by no less illustrious Brazilians like Paulo Ricardo, Fernanda Montenegro, Renato Aragão, Ancelmo Gois, Pedro Bial, Nelson Motta and Cacá Diegues.
The articles are intimate and make us proud to have had so many great people in Brazil. But they are irregular, some are emotional, like Fernanda Montenegro’s article on Sister Dulce; but others add little, such as Renato Aragão’s self-centered testimony about Oscarito. However, when we reach the last page, we breathe a stronger air, capable of throwing into our lungs some optimism that Brazil, now so mistreated by their governors, is able to overcome this dark phase and once more become a country with a future.
I take this opportunity to register here that this blog is celebrating its first year now. Thank you, dear reader and follower, for accompanying me here. I wish you a 2021 with lots of good books, films, music and art. Hope we can continue together. XX